Se os olhos das crianças não estiverem à altura das exigências da infância e juventude – leitura, escrita, trabalho no computador e no quadro-negro, educação física e prática de desportos – a criança pode se sentir cansada e ter problemas para se concentrar, e assim ter um mau desempenho escolar.
Lembre-se que cuidar dos olhos das crianças também é ajudá-las na escola.
O bebé está com problema de visão?
Os bebés vão desenvolver e aprimorar a visão ao longo dos primeiros anos de vida. Assim, entenda a partir de certos marcos, se deve procurar um oftalmologista para o seu filho, sem demora:
- Aos 2 meses de vida não ter feito contacto visual;
- Aos 3 meses não apresentar sorriso social ou não perceber as próprias mãos;
- Aos 6 meses não apanhar os brinquedos;
- Após os 4-6 meses apresentar desvio ocular (olho torto, “vesgo”);
- Aos 11 meses não reconhecer caras e expressões.
Ao mesmo tempo, se apresentar os sinais abaixo, representa igualmente problemas visuais:
- Reflexo branco na pupila;
- Pálpebra caída/fechada (ptose palpebral);
- Tremor dos olhos (nistagmo);
- Massa / tumor na pálpebra;
Mas saiba que, algumas doenças familiares podem afetar o desenvolvimento visual dos bebés. Assim, agende uma consulta precoce com o oftalmologista, caso tenha parentes próximos com doenças oculares na infância (como catarata, glaucoma ou retinoblastoma).
Sinais de que os olhos das crianças não estão bem?
Por vezes, as crianças com problemas de visão dão certos sinais que os pais podem perceber. Os mais comuns são:
- O hábito de apertar os olhos para ver melhor;
- Ler muito próximo à cara;
- Dificuldade para reconhecer pessoas conhecidas quando estão distantes, ou na escola, apresentar dificuldade para ler no quadro negro;
- Reclamações sobre as coisas parecerem embaciadas.
Porém, de modo geral, as crianças não dão sinais claros de que estão com dificuldades para ler. Pois as crianças podem não reconhecer que estão com dificuldade, podem não saber verbalizar, ou ainda, o problema e a dificuldade sentida pode ser em apenas num dos olhos, e assim passa despercebida pela criança.
Neste último caso, é comum as crianças descobrirem tardiamente o problema (após os 7 anos), altura em que o tratamento pode não ser mais efetivo e assim tornar permanente esta dificuldade de ver.
